Wednesday, May 03, 2006
Carta Aberta ao “Heróico” Anthony Garotinho
Meu presidente Garotinho. Não pude ficar em silencio perante todas as injustiças cometidas contra você. Venho através dessa lhe dizer que estou aqui! Junto com você! Penso na sua luta e em tudo que o senhor representa. E sofro com a sua situação. Sofro enquanto como um delicioso sanduíche de pernil. Com muito molho! Com muito queijo! Com muita farofa!
Penso em todas as injustiças terríveis que o sistema financeiro e a imprensa pregam contra você meu mestre. As terríveis prensas do jornal “O Globo” que sempre trazem as noticias rápidas e quentes como deliciosos cachorros quentes prensados com muito molho e aquela cebolinha picadinha! Papel inútil! Quero dizer a você Garotinho que este jornaleco de quinta não engana o povo que te apóia! Ele não será lido por nós! Só servirá para embrulhar peixes que posteriormente serão fritos e servidos como deliciosos petiscos com aquele limãozinho e uma pitada de sal pra ficar bem temperadinho!
Não podemos também esquecer da terrível televisão. Esse meio de comunicação cruel que não faz nada senão denegrir sua pobre imagem. Entre uma receita saborosa de Lasanha a bolonhesa de Ana Maria Braga e aquela propaganda com deliciosos bifes suculentos da grelha George Foreman sempre são veiculadas noticias caluniosas sobre suas falcatruas e mamatas. Certamente noticias sem nenhum fundo de verdade. Como aquele caldeirão de feijão delicioso que parece não ter fundo dada à quantidade de alimento contido nele.
É com os olhos marejados de lagrimas e a barriga estufada pelo delicioso sanduíche de pernil que deixamos a você nosso herói, esta breve mensagem de apoio. Não desista Garotinho! Não coloque nem um pedaço de uma suculenta picanha acompanhando farofa, maionese, arroz e fritas na boca! Nada de feijoada com paio, aquela linguicinha e uma bela couve mineira bem temperadinha. Não Coma! Nós estaremos acompanhando com pesar – esperamos que com pesar cada vez menos – a sua cruzada heróica. E torcemos acima de tudo para que dessa vez as coisas não acabem e em pizza!
Do seu amigo do peito (daquele peito de peru defumado), Possentisson
